sábado, 11 de setembro de 2010

Dicas para escrever bem


Escrever é uma das formas mais eficazes para transmitir informação e conhecimento. Permitiu, por exemplo, que pessoas que viveram há muitos séculos pudessem passar o seu conhecimento para as gerações vindouras.

Se quer aprender a escrever bem, siga as próximas dicas:

Escrever com o fim à vista

A primeira coisa que deve fazer é um esqueleto do texto que pretende escrever, com algumas notas que identificarão o que irá ser escrito. Por exemplo:

Número de palavras
Tema
Estilo (formal, blogue, carta)
Pesquisas a fazer
Data limite para terminar
Organizar notas e rascunhos

Uma das piores coisas que podem acontecer quando estamos a escrever é ter de parar para procurar uma ideia que colocamos não sabemos bem onde. Quebra totalmente o ritmo criativo do texto.

Procure uma aplicação informática se costuma usar o computador para escrever ou anda com ele para todo o lado. Se for menos tecnológico, compre um bloco de notas e uma pasta para guardar documentos e ande sempre acompanhado.

Crie um hábito para escrever bem

Podemos aprender a escrever bem se criarmos um hábito diário de escrever sempre há mesma hora e no mesmo local. Se para ser um escritor inesquecível é necessário algo mais (um dom) escrever correctamente pode ser alcançado por qualquer um, com esforço e dedicação.

Compre um cronómetro e coloque-o na sua secretária. Depois marque o tempo que planeou escrever e não saia de lá até o alarme tocar. Concentre-se no que está a fazer.

Delegar o que for possível

Enquanto a parte de escrever não pode ser delegada, existem outras tarefas que podem ser. Por exemplo, para a edição do texto ou passar as notas para formato eletrônico.

Concentre-se em produzir para escrever bem

Apesar de estar sentado, escrever bem pode consumir muita energia. Por isso devemos tentar produzir o máximo no menor tempo possível, além de delegar todo o resto (como já vimos).

Se nos prepararmos corretamente, com organização, criando o ambiente e rituais corretos, estando mentalmente preparados para escrever, a qualidade dos textos será bastante boa.

Por isso, siga estas dicas e comece a escrever bem.

sábado, 4 de setembro de 2010

Michael Crichton


John Michael Crichton (Chicago, 23 de outubro de 1942 — Los Angeles, 4 de novembro de 2008) foi um escritor, produtor de filmes e de televisão estadunidense. Seus trabalhos mais conhecidos são novelas de ficção científica, dentre os quais, sua obra mais conhecida, Parque dos Dinossauros, adaptado para o cinema por Steven Spielberg com o título Jurassic Park, e a série de televisão ER.

Michael Crichton também dirigiu e/ou produziu vários filmes e programas de televisão. Entre outros, Crichton dirigiu o filme Coma, adaptado de uma novela de Robin Cook.
Seu gênero literário pode ser descrito como techno-thriller, que é, geralmente, a união de ação e de detalhes técnicos. Muitas das suas novelas têm termos médicos ou científicos, refletindo seu treino médico e científico — Crichton era formado em medicina pela Harvard Medical School.

Crichton morreu em 4 de novembro de 2008, aos 66 anos, em conseqüência de um câncer.


Obras de ficção

(1968) Um caso de necessidade (sob o pseudônimo Jeffery Hudson)
(1969) O Enigma de Andrômeda
(1972) O Homem-Terminal
(1975) O Grande Roubo de Trem
(1976) Devoradores de Mortos
(1980) Congo (livro)
(1987) Esfera (livro)
(1990) Jurassic Park (livro)
(1992) Sol Nascente (livro)
(1993) Revelação (livro)
(1995) O Mundo Perdido
(1996) Armadilha Aérea
(1996) Twister (roteiro do filme homônimo)
(1999) Linha do Tempo (livro)
(2002) Presa (livro)
(2004) Estado do Medo
(2006) Next (livro)

Filmes e Televisão


Crichton escreveu e dirigiu diversos filmes:

1972 Pursuit
1973 Westworld - Onde ninguém tem alma
1978 Coma (adaptado do livro de Robin Cook)
1979 O Grande Roubo de Trem
1981 Looker
1984 Runaway - Fora de Controle
1989 Physical Evidence

Livros de Crichton adaptados por outros:

1971 O Enigma de Andrômeda (Robert Wise)
1972 Dealing: Or the Berkeley-to-Boston Forty-Brick Lost-Bag Blues (Paul Williams)
1972 The Carey Treatment(Um caso de necessidade) (Blake Edwards)
1974 O Homem Terminal (Mike Hodges)
1993 Sol Nascente (Philip Kaufman)
1993 Jurassic Park - Parque dos Dinossauros (Steven Spielberg)
1994 Assédio Sexual (Revelação) (Barry Levinson)
1995 Congo (Frank Marshall)
1997 O Mundo Perdido: Jurassic Park (Steven Spielberg)
1998 Esfera (Barry Levinson)
1999 O 13º Guerreiro (Devoradores de Mortos) (John McTiernan)
2003 Linha do Tempo (Richard Donner)

Crichton também foi produtor executivo e criador da telessérie ER (conhecida no Brasil como Plantão Médico e em Portugal como Serviço de Urgências).

domingo, 22 de agosto de 2010

Jornal do Brasil

Posso dizer que existem poucas coisas que ambiciono neste mundo. Uma delas seria fazer parte do Jornal do Brasil, cuja sede, próxima a Rodoviária Novo Rio, sempre despertava minha cobiça quando por ali passava.

Lamentavelmente, como inúmeros outros órgãos de imprensa, este jornal não sobreviveu como mídia impressa, nos deixando saudades dos dedos sujos pela tinta do jornal matutino que líamos.

Contudo, seus diretores não podiam deixar para divulgar suas decisões um outro dia?

Tinha que ser justo no meu aniversário?

22/08/2010


RIO - Qualidade. Interatividade. Respeito à Ecologia. Alinhamento com o futuro. Inovação.

1. Há cerca de um mês, o Jornal do Brasil, jb.com.br, comunicou a seus leitores a decisão de tornar-se o primeiro 100% digital do País.

2. A decisão, fruto de análise responsável dos rumos da imprensa escrita em todo o mundo, resultou também de pesquisa diária que o JB, promoveu mediante anúncios em suas páginas e no site jb.com.br.

3. Nela, o Jornal do Brasil convidou leitores e internautas a opinarem sobre preferências e hábitos de consumo de mídia – incluindo-se as inovadoras plataformas digitais.

4. À semelhança de tantos veículos de comunicação de elevado prestígio no mundo todo, o Jornal do Brasil quer atualizar seus modos de interação com o público leitor, privilegiar práticas ecologicamente sustentáveis e aperfeiçoar-se em tecnologias de última geração.

5. Ao dar efetividade a esse processo, o Jornal do Brasil trabalha para que sua centenária marca e conteúdo de qualidade se façam presentes, de maneira cada vez mais influente, para atuais e futuras gerações de leitores.

6. Nessas últimas semanas, alguns leitores do JB – e sobretudo muitos não-leitores – manifestaram-se legítima e democraticamente favoráveis à manutenção da versão em papel do jornal.

7. Em suas argumentações, fizeram-se referências à história do JB, seus grandes personagens; à gloriosa trajetória como espaço de liberdades. O fato é que esses ativos não são perdidos, mas expandidos, de novo, no meio eletrônico.

8. Não se pode optar por fechar os olhos - não ao futuro -, mas ao próprio presente da mídia em todo o mundo: o rumo, inexorável e crescente, à era digital.

9. Assim, ao contrário do que vêm propagando alguns poucos mal-informados, irresponsáveis e mal-intencionados, o Jornal do Brasil está caminhando para uma nova e melhor fase.

10. O JB continuará existindo – ágil, moderno e influente.

11. O JB, segue seu caminho de pioneirismo. Foi, já em 1995, o primeiro jornal brasileiro na internet.

12. Há quem pense que o jornal é uma “coisa” – um amontoado de folhas. Sem o papel e celulose, os jornais – e o JB – estariam acabando.

13. Ora, os custos econômicos e ambientais do papel são insustentáveis. Mais que isso, são desnecessários.

14. A cada dia em que um jornal como o JB não é impresso em papel, 72 árvores deixam de ser cortadas. Dado o maior ou menor número de cadernos durante a semana, ao longo de um ano são mais de 30 mil árvores poupadas.

15. Uma única edição de domingo corresponde a cerca de 200 árvores que levam anos para crescer e ocupam 40 mil m² de florestas. Isto equivale a quatro campos e meio de futebol. Em um ano, com a versão digital, são preservadas áreas florestais correspondentes a mais de 1.200 Maracanãs.

16. Para se fazer uma edição do JB em papel consomem-se aproximadamente 10 mil litros d´água e 40 Mw/hora de energia por dia.

17. Além disso, a natureza leva 6 semanas para decompor um único exemplar de jornal em papel.

18. No tempo em que vivemos, é um erro achar que o jornal é um objeto físico. Na mesma medida, a música não é o disco de vinil, a fita-cassete ou o compact-disc. Tampouco a música é a vitrola, o toca-fitas, o disc-player ou o iPod.

19. Julgar que jornal e papel são sinônimos equivale a achar que um canal de televisão é o próprio aparelho de TV. Ou que a emissora de rádio não terá êxito se não for também produtora de rádios portáteis ou de mesa. Ou então que sites deveriam fabricar seus próprios computadores.

20. Será que ainda é possível a alguém, com mínimos poderes de observação, lucidez e honestidade intelectual, achar que o jornal em papel continua a ser um “veículo” de comunicação?

21. Será que ainda vale apostar no papel, quando mesmo na Europa ou nos EUA, com elevado grau de alfabetização e hábitos de leitura, o tempo médio – e decrescente – do leitor com o exemplar nas mãos já é inferior a 20 minutos por dia?

22. Não está distante o momento em que um país com jornais de grande circulação em papel será sinônimo de subdesenvolvimento, desrespeito ao meio ambiente e anacronismo digital.

23. O que é um jornal na selva tecnológica? Qual o papel do jornal num ambiente de rádios digitais, leitores eletrônicos, fones inteligentes, monitores em elevadores ou aeroportos, TVs on-demand e sites dos mais variados em tempo real ou analíticos de toda ordem?

24. Definitivamente, esta explosão de multimeios nada significa, a não ser a adaptação inelutável dos jornais às mais eficientes e atraentes plataformas multimídias. O que também se faz em observância à relação custo-benefício.

25. No estágio de avanço tecnológico que vivemos, ao contrário do que augurava Marshall McLuhan na distante década dos 1960, o meio não é a mensagem.

26. Um jornal, no século 21, é o resultado de um elo de confiança e interação entre o público-leitor e uma marca secular de credibilidade. Elo potencializado pelas novas tecnologias da informação.

27. Na transição da antiga fase do papel para a fase digital, promove-se também uma mudança de perfis, atitudes e rotinas de trabalho no próprio ambiente do jornal.

28. A redação não é mais apenas uma sala delimitada fisicamente. É uma rede em que cérebros e talentos estão conectados em tempo real - às vezes a milhares de quilômetros de distância.

29. Nessa dinâmica, houve o desligamento de alguns profissionais do JB. Outros chegam, estão contratados. Trabalham a pleno vapor. Este é um processo orgânico e característico da evolução empresarial e tecnológica que marca nossos dias.

30. Nessa nova fase, o JB conta com uma equipe de mais de 150 colaboradores, dentre pessoal de conteúdo, marketing e gestão. É um número adequado à dimensão dos desafios do jornal.

31. Tal mudança, como é de se esperar em qualquer câmbio de rumos, traz incertezas.

32. Ainda mais porque as mudanças no jornal não se produzem numa atmosfera concorrencialmente idílica.

33. Muito da necessária reserva que envolve a implantação do JB digital é característica da competição entre marcas de mídia no Brasil. Competição intensa e injusta para os que não são sustentados e protegidos por oligopólios.

34. Nessa era de leitores digitais e Internet, acrescida pela problemática ecológica, a ampla consulta que realizamos com nossos leitores sobre o futuro confirmou que a maioria quer modernidade. Estar à frente do seu tempo.

35. Foi por isso que o Jornal do Brasil decidiu tornar-se o primeiro grande jornal 100% digital do País.

36. Qualidade. Interatividade. Respeito à Ecologia. Alinhamento com o futuro. Inovação. Estes, e não quaisquer crises reais ou fabricadas, foram os critérios que presidiram a decisão do Jornal do Brasil.

37. O JB estará compatível com todos os leitores digitais (iPad, Kindle, Alfa, Nook, Mix, Libre). Sua diagramação moderna e amigável, em papel eletrônico, será automaticamente adaptada à tela de qualquer computador.

38. Ainda assim, qualquer leitor poderá imprimir, seletivamente e sem desperdício de papel, a parte do jornal que deseja em sua casa ou escritório.

39. Nessa nova fase, o conteúdo digital do JB se dividirá em 3 áreas de concentração:

(I) Tempo Real: alimentado e produzido por fontes próprias e as melhores agências de notícias brasileiras e internacionais.

- O Tempo Real também trará “aperitivos” (pequenas notas ou , no caso de matérias mais extensas, parágrafos que agucem o apetite para que o leitor venha a aderir à versão de conteúdo reservado do JB Digital.

- O Tempo Real terá conteúdo expandido em foto, vídeo e som.

(II) JB Digital: o tradicional Jornal do Brasil que concentra os grandes diferenciais de conteúdo que sempre categorizaram o jornal.

- Inicialmente, o JB será, como hoje, um produto diário desenhado para plataformas de software amistosas ao leitor (reader-friendly) em computadores e aparelhos móveis de qualquer tipo (laptops, desktops, iPhones, blackberries ou os modernos leitores digitais, como iPad, Kindle, Mix etc.).

- Bastará ao leitor acessar o site jb.com.br e clicar no ícone do JB Digital para que as páginas eletrônicas do Jornal se adaptem imediatamente ao formato da tela de seu computador, com mouse, ou onde disponível, pelas telas interativas, será possível aumentar ou diminuir a fonte e as imagens de cada matéria.

- Este produto estará disponível mediante assinatura mensal de R$ 9,90, o equivalente a 20% do preço da antiga assinatura em papel.

- Ícones da imprensa brasileira que honram e distinguem o JB estão conosco nessa nova e alvissareira etapa. Além do conteúdo de qualidade do New York Times, Le Monde Diplomatique e outros clássicos do jornalismo mundial.

- Não haverá, nesse contexto, qualquer alteração na linha editorial de independência e de qualidade que há 119 anos distingue o Jornal do Brasil.

(III) Blogosfera (Sociedade Aberta):

Haverá muitos blogs interativos com os principais colunistas e articulistas do JB. Além da mídia colaborativa mediante a editoria 'Sociedade Aberta', marco da democracia digital no Brasil, em que o leitor é repórter e articulista. Assim é nas marcas de mídia das democracias mais avançadas do mundo.

- O Blogosfera também trará o inovador JBWiki, jornal produzido e alimentado 100% pelos leitores.

40. A partir de 1º de setembro, seguramente haverá falhas diante de uma transformação moderna e pioneira deste porte. Elas serão corrigidas e o ambiente constantemente aperfeiçoado.

41. O grande número de assinaturas que o JB Digital vem recebendo nas últimas semanas, contudo, tem excedido as mais otimistas expectativas.

42. Em breve, o JB também relançará, com novas ferramentas tecnológicas, suas tradicionais marcas 'Programa', 'Ideias', 'Domingo' e 'JB Ecológico'.

43. O Jornal do Brasil também continuará cada vez mais a promover sua área de conferências e eventos. Debater o Rio de Janeiro e o Brasil em várias partes do Brasil e do mundo tem sido um traço marcante do JB.

44. Nos últimos 5 anos, o Jornal do Brasil realizou mais de 100 eventos em temas como educação, telecomunicações, saúde, desenvolvimento sustentável, economia, moda, infraestrutura em 15 estados brasileiros e em 3 continentes.

45. O Jornal do Brasil, em breve, também terá versão digital em língua estrangeira, com base no ideal de ser o primeiro jornal sobre o Brasil, feito por brasileiros e produzido nas línguas mais faladas do mundo.

46. O JB está preservando fisica e digitalmente a maioria de seus 119 anos em seu Centro de Pesquisa e Documentação (CPDoc). Ele conta com estrutura adequada, organizada em torno de padrões de biblioteconomia, umidade e temperatura controladas.

47. Além disso, a maior parte do acervo do JB já se encontra digitalizada graças a parceria com o Google Archives, pioneira no Brasil e disponível à consulta em qualquer lugar do planeta.

48. Todos os colaboradores do JB estão se esforçando muito para construir esse novo jornal. Há grande orgulho em transformá-lo no primeiro jornal 100% digital do País.

49. Daqui para o fim do ano, o JB também buscará parcerias promocionais que venham permitir a seus leitores e assinantes adquirir, a valores subsidiados, seus primeiros leitores digitais.

50. O JB sempre foi moderno e o continuará sendo. Agora em plataformas utilizadas por atuais e futuras gerações no Brasil e no mundo.

Fonte:

JB Online

domingo, 8 de agosto de 2010

O livro não morreu

Na Flip, pela primeira vez desde 2003, discutiu-se o futuro do livro, assunto que antes só era comentado aleatoriamente em mesas dedicadas a outros assuntos. A demora foi aplacada com duas mesas sobre o tema, uma na noite de quinta-feira (5 de agosto de 2010) e outra na manhã de sexta-feira. No primeiro dia, o historiador e diretor da biblioteca de Harvard, Robert Darnton, e o também historiador Peter Burke falaram sobre a história dos livros. Hoje de manhã, Darnton voltou à mesa de debates, desta vez acompanhado de John Makinson, presidente da Penguin Books, gigante dos livros baratos que aportou recentemente no Brasil associada à editora Companhia das Letras.

A conversa do primeiro dia, uma espécie de introdução ao assunto, foi sonolenta e desinteressou ao grande público da Festa, que esvaziou a Tenda do Telão antes do fim. Falou-se da literatura pornográfica francesa, do século XVIII, da história das enciclopédias – citando a Wikipedia, elogiada por Burke –, e um painel sobre a história dos direitos autorais. O assunto da moda, o futuro em tempos de Kindles e iPads, ficou para a manhã de hoje.

O segundo debate envolveu mais o público, um pouco menor na Tenda do Telão por conta da bela manhã de sol em Paraty – em uma cidade como esta, é inevitável a disputa entre os livros e a praia. A Tenda dos Autores, porém, estava lotada, como sempre.
O interesse do público acabou não se revertendo em qualidade. Os temas foram discutidos apenas superficialmente, e quem acompanha a cobertura da imprensa sobre o assunto no último ano acabou ouvindo apenas obviedades.

Foi importante, porém, o depoimento de Darnton, à frente do projeto de digitalização da biblioteca de Harvard. Segundo ele, o Google está longe de ser o parceiro ideal para a difusão do acervo. “Admiro o Google, e é ótimo que eles tenham digitalizados dois milhões de livros, todos de domínio público. Mas eles queriam digitalizar bibliotecas como a de Harvard, de graça, e cobrar pelo acesso aos livros. Seria o monopólio do conhecimento ”, disse Darnton, aplaudido pelo público.

Outra discussão relevante, mas tocada apenas superficialmente, foi o debate sobre o formato dos arquivos digitais, e o risco de se perder o conhecimento produzido por anos apenas porque o formato ficou obsoleto. Darnton fechou a palestra dizendo: “Já tivemos o anúncio da morte do livro, da morte do autor e agora da morte da biblioteca. Acho que não acredito mais na morte”. Aplausos.

Nenhum Kindle ou iPad foi visto na mesa de autógrafos dos três.

Fonte:


domingo, 11 de julho de 2010

Link para o livro

Conforme me solicitaram, aqui está o link para o livro:
http://www.lcm.com.br/index.php?Escolha=13

quinta-feira, 4 de março de 2010

Segredos do Windows XP



Segredos do Windows XP

Quando ligamos um computador, seu Sistema Operacional logo vem nos saudar como um mordomo disposto a nos mostrar a casa e atender os nossos desejos.

Mas que, embora seja atencioso e solícito, guarda segredos e possui recursos que estão além de sua simples aparência e do que podemos imaginar.

Com calma e perseverança sempre poderemos descobrir e desvendar todos os seus mistérios, numa jornada que nos levará a conhecê-lo mais profundamente. Sem aborrecimentos nem brigas.

Assim saberemos explicar nossas necessidades, adequando-o a nossa personalidade. Levando-o a entender e a nos proporcionar exatamente o que queremos para que possamos realmente desfrutar com prazer das suas capacidades e do conforto daquele vasto lar que, finalmente, poderemos chamar simplesmente de “nosso computador”.

Afinal, por mais preparado que sejamos e independente da nossa qualificação, o Sistema Operacional é sempre a plataforma básica que iremos usar.

Podemos até customizá-lo visando facilitar o acesso de leigos, crianças e adolescentes. Transformando-o num ambiente amigável, didático, fácil e interativo, capaz de nos proporcionar horas de diversão e de trabalho, ao mesmo tempo em que nos mantêm em contato via Internet. Sempre garantindo nossa produtividade com reduzido tempo de processamento, além de elevados níveis de velocidade e de segurança.


Customizando e Hackeando

Totalmente ilustrado e rico em exemplos apresentados passo a passo através de mais de mil imagens, leigos usuários de Windows, estudantes de informática e, principalmente, todos que buscam aprender e descobrir sempre, encontrarão numa linguagem simples, sem jargões, e de forma didática, respostas e caminhos que os conduzirão progressivamente numa viagem à essência do Sistema Operacional, neste livro que deveria acompanhá-lo.

Num nível além do básico, do intermediário para o avançado, todas as técnicas descritas de modificações e personalizações são gratuitas, realizadas através do próprio Windows instalado, sem a necessidade de usar nenhum outro programa, para que você mesmo configure o seu computador de forma a corresponder suas expectativas satisfatoriamente. Aumentando a velocidade, os níveis de segurança e, consequentemente sua produtividade, com o reduzido tempo de processamento.

Levando-o a finalmente possuir um computador verdadeiramente capaz de atender suas necessidades de comunicação via Internet, diversão e trabalho.



Conteúdo

Apresentação


1. Sistema Operacional

2. Por que o Windows XP

3. O Papagaio Filósofo Dólar

4. Segredos do XP

5. Hackeando o Windows XP


Criando um Ponto de Restauração do Sistema


1. Restauração do Sistema

2. Como usar o ponto de restauração criado


Introdução


1. Desligando o Protetor de Tela/Screensaver

2. Limpeza de Disco

3. Desfragmentador de Disco


Começando a Personalizar e Tornar o Seu OSMSWinXP Mais Veloz, Eficiente e Seguro


1. Arrumando o Ambiente de Trabalho

2. O Assistente para Limpeza da Área de Trabalho

3. Ocultando os ícones da área de trabalho

4. Simplificando o Visual

5. Conseguindo Melhorar o Desempenho pelas Opções Visuais do Windows XP

6. Configurações de Vídeo Reiniciando o Windows

7. Inclusão de Novos Sons

8. Desktop Offline

9. Efeitos Visuais

10. Mantendo o Menu Iniciar em Ordem

11. Remova o Amarelão do Menu Iniciar

12. Troque Seus Temas Sem Instalar Um Programa de Temas

13. Personalizando Ícones e Pastas

14. Efeito de Sombra nos Ícones

15. Ícones Adicionais

16. E o Tamanho dos Ícones?

17. Removendo os Nomes dos Ícones

18. Personalizando os Ícones Especiais

19. Personalizando as Pastas

20. Habilite o Clear Type

21. Resultados da Pesquisa

22. Pesquisando Mais de Uma Extensão

23. Desabilitando o Resultados da Pesquisa

24. Personalizando a Barra de Tarefas

25. Habilitando a Barra de Inicialização Rápida

26. Bloqueando a Barra de Tarefas

27. Trocando a Localização Padrão da Pasta Meus Documentos

28. Salvando o Seu Próprio Tema Criado

29. Tenha Um Teclado Mais Rápido

30. Configurando o Teclado

31. Passe a Usar Mais o Teclado, Empregando Seus Atalhos

32. Mude a Imagem de Usuário que Aparece na Tela de Login e no Menu Iniciar

33. Fazendo Backup do WPA para Facilitar uma Reinstalação

34. Executando Programas como Administrador, Sem Precisar Trocar de Usuário

35. Elimine os Arquivos Temporários que o Sistema Salvou

36. Elimine os Arquivos Thumbs.db

37. Elimine o Arquivo HIBERFIL.SYS

38. Ativando Permissões na Versão Home do Microsoft Windows XP

39. Atalho para Seu Protetor de Tela

40. O Firewall do Windows XP

41. Melhorando as Diretrizes de Segurança Através da Conexão Local

42. Desabilitando a Conexão Remota

43. Renomeando Muitos Arquivos de Uma Só Vez

44. Rápido Acesso às Propriedades do Computador

45. Adicionando e Excluindo Fontes

46. Para que Uma Lixeira Tão Grande?

47. Melhorando o Desempenho nos Recursos de Sistema

48. Gerencie Melhor a Memória Virtual

49. Pontos de Restauração Ocupando Muito Espaço

50. Desabilitando ou Modificando os Parâmetros de Restauração do Sistema

51. Habilitando o Modo UDMA/66 ou Superior

52. Executar no Seu Desktop ou na Barra de Inicialização Rápida

53. Teclado Virtual

54. Iniciar Windows Sem Precisar Digitar Nome e Senha

55. Diretivas de Segurança para as Contas de Usuários

56. Acesso Rápido à conta Administrador

57. Iniciando e Desligando seu Windows XP Mais Rápido

58. Anexando ao “Enviar para...”

59. Removendo a Pasta Documentos Compartilhados de Meu Computador (somente na Versão Professional)

60. Programas em Excesso na Memória

61. Desabilite Programas Desnecessários da Inicialização

62. Arquivos Compactados x Pastas

63. Apague as Pastas Especiais Dentro de Meus Documentos

64. Libere 20% de sua Banda de Internet e Rede

65. Restringindo Acessos (somente para a Versão Professional)


O Editor do Registro do Windows XP


1. O que é o Registro?

2. Entrando Neste Banco de dados

3. O Backup do Registro

4. Editor de Registro

5. Navegando pelo Registro

6. Crie uma Cópia de Segurança do Registro

7. O “Macete”

8. Remova Entradas Indesejadas no Adicionar/Remover Programas do Painel de Controle

9. Mostrando o Nome do Administrador na Tela de Logon

10. Elimine os “Balões de Avisos” do Windows XP

11. Desabilite o Balão Avisando que o Espaço em Disco Está Baixo

12. Desfragmentando o Boot

13. Explore os Outros Computadores da sua Rede Mais Rapidamente

14. Exibição da Pasta “Documentos Compartilhados”

15. Deixe o Menu Iniciar Mais Rápido

16. Exibição dos Itens do Menu Iniciar

17. Num Lock ON

18. Altere as Pastas Padrão do Sistema

19. Renomear a Lixeira

20. Troque o Papel de Parede Padrão da Tela de Login

21. Computador Reiniciando Sozinho

22. Tirando as Setas dos Seus Ícones de Atalho

23. Pare o Autorun

24. Elimine as Animações Desnecessárias dos Menus

25. Evitando o Furto de Dados por Pendrives


Prompt de Comando


1. Uma Visão Geral Sobre o MS-DOS

2. Ativação do Windows

3. Onde Está Seu Endereço IP no Windows?

4. Programando o Windows Para Desligar Sozinho

5. Iniciando Programas do Windows XP Através do Prompt de Comando

6. Há Quanto Tempo Seu Windows Foi Instalado?

7. Elimine as Pastas Compactadas

8. Limpando o Cache do Sistema de Proteção de Arquivos


Ferramentas Administrativas


1. Fonte de Dados ODBC

2. Configurando Uma Fonte de Dados do Sistema

3. Serviços

4. Windows Discando Sozinho para Internet

5. Desabilitando o Serviço de Mensagens

6. Desabilitando Serviços Desnecessários = Obtendo Um Windows Mais Leve...

7. Gerenciamento do Computador

8. Particionando e Formatando Discos Rígidos

9. Senha de Usuário Esquecida

10. Como Alterar ou Trocar a Letra de HD ou CD−ROM


Scripts


1. Criando Um Simples Campo

2. Novo Nome Para a Lixeira

3. Use Uma Imagem Como Fundo de Uma Pasta no Windows XP

4. Impeça Salvamentos Indevidos Nas Suas Partições e HDs


Conclusão

1. O Futuro do Windows XP

2. Como Funciona o Windows 7